sexta-feira, 16 de maio de 2014

Resenha: cerveja Schöfferhofer de grapefruit

Não sou uma grande conhecedora de cerveja, mas ultimamente tenho sido (bem) influenciada pelo marido, que, esse sim, adora novas experiências gastronômicas em termos de cerveja.
Numa volta pelo supermercado, namorando a prateleira das cervejas, achamos essa. E ela logo despertou a curiosidade.
Foi com a gente pra casa.



Uma cerveja alemã de grapefruit.
Grapefruit, também conhecido como toranja, é fruto do cruzamento do pomelo com a laranja.
Essa é mais uma sugestão do que uma resenha, pois, como eu disse no início, não sou grande conhecedora de cerveja e por isso não vou fazer descrições como poderia.
O post com dicas para decifrar estilos de cerveja me ajudou bastante.
Mais de perto:


A parte de trás:


Mais de perto:


O produto é importado, então o rótulo não é em português e, por isso, um, no nosso idioma é colado na garrafa, mas tem só os ingredientes.


Experimentei a cerveja achando que tinha sido enganada sobre a presença de grapefruit, mas depois de ler o post com as dicas sobre cerveja, passo a achar que os traços de grapefruit vem das leveduras.
No copo, de cima:


De lado para ver a cor:


É um produto que nem parece cerveja. É muito suave.
O sabor lembra o de Fanta Laranja fraca. Tem uma impressão cítrica, mas é suave.
Muito interessante!
Vale experimentar! Pelo menos para dizer que já tentou e o que acha!
E, diferente dos lembretes de "beba com moderação" das embalagens brasileiras:


Não beba e dirija!


Entendendo melhor as cervejas

Algumas dicas para ajudar a entender melhor os tipos de cerveja:

1- Origem/ região:
Os estilos clássicos de cerveja foram desenvolvidos ao longo de anos e influenciados pelas alterações na região e pelo ambiente, como a geografia, o clima e a química da água.
Não é impossível tentar reproduzir uma cerveja alemã fora da Alemanha, pois com as evoluções do mundo tornou-se mais fácil e a ciência da fabricação foi melhor compreendida.
Cervejeiros começaram a tentar reproduzir a qualidade da água de regiões específicas e de leveduras também para tentar produzir qualidades de cerveja que antes eram exclusividade de regiões específicas.
Claro que existem exceções, mas esses termos podem ajudar:


Origem:

Estilo Alemão: Lager com característica complexa de malte e lúpulo floral;
Estilo Belga: frutado, condimentado e azedo;
Estilo Inglês: Pale Ale, Porters, Stouts, lúpulo de característica terrosa;
Estilo Americano: lúpulo aparente com sabor de pinha, cítrico e resinoso;
Belgo-Americano: frutado e condimentado fermento belga com a característica lupulosa do estilo americano.

2- Cor:
As cores tem influência em tudo, no que comemos, no que bebemos.
Tornou-se popular nomear estilos de cerveja de acordo com sua cor.

Claro/Pálido - Sabor e aroma: grãos, pão;
Âmbar - Sabor e aroma: casca de pão, tostado;
Marrom - Sabor e aroma: torrada, noz torrada, chocolate;
Preto - Sabor e aroma: queimado, chocolate preto, café.
3 - Ingredientes especiais:
Não há melhor dica de como prever qual sabor a cerveja vai ter do que quando tem um ou mais dos ingredientes no nome.
Alguns desses ingredientes se tornaram tão populares que criaram um estilo próprio.
Os ingredientes especiais variam em intensidade, mas espera-se que o cervejeiro encontre um equilíbrio fazendo com que o estilo base permaneça enquanto sentimos  notas dos ingredientes especiais.

Chocolate
Café
Frutas
Ervas e especiarias

4- Leveduras:
O tipo de levedura usada tem grande impacto no produto final.
A explicação mais usada é de que as cervejas são divididas em duas categorias: ale e lager.
Mas como tudo na vida, há exceções. Os cervejeiros hoje em dia estão usando leveduras não tradicionais, misturando diferentes tipos de leveduras e misturando leveduras tradicionais de formas não tradicionais.


fonte

Ale: são fermentadas em temperaturas mais altas, por isso têm mais sabores derivados de leveduras (frutados, as vezes condimentados, etc.).
Sabor de fruta não quer dizer que vai ter fruta no produto, mas que as leveduras usadas forneceram esses sabores.
Os sabores frutados que vêm das leveduras são chamados de esteres.

Lager: são fermentadas em temperaturas mais frias e isso produz uma cerveja mais "limpa". Isso permite que sintamos o malte e o lúpulo de forma mais clara.

5- Volume alcoólico:

Strong Ale: teor alcoólico significativo;
Sweet Stout: escura, doce, encorpada, sabor ligeiramente tostado;
Porter Robust: malte escuro, com sabor tostado e complexo;
Session IPA: característica tradicional IPA, mas com menos teor alcoólico;
Imperial Stout: versão mais forte do estilo Stout.

Cerveja é assunto sério!


Fonte: CRAFTBEER/Lupulento

Rótulo claro

Recentemente aconteceu uma reunião na Anvisa com representantes da Campanha Põe no Rótulo, da própria Agência, do governo e profissionais de nutrição motivada pela regulamentação das informações dos rótulos.
Já falamos aqui sobre essa questão: fabricantes não estavam colocando no rótulo a informação sobre a presença de alimentos alergênicos nos produtos. Pessoas alérgicas a esses produtos estavam consumindo e passando mal.
A partir disso muitas ações públicas e de consumidores começaram a surgir pedindo que essa informação fosse clara e precisa nos rótulos dos alimentos.
Na reunião a Anvisa apresentou estudos internacionais que tratam sobre os principais alimentos que causam alergia e as consequências na saúde pela ingestão de pequenas quantidades.
Foi preciso apresentar estudos internacionais porque ainda não existem estudos brasileiros sobre alergia alimentar, mas, de acordo com a nutricionista presente na reunião os relatos médicos e os relatos da Campanha Põe no Rótulo deixam claro a necessidade de regulamentação.
A Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu assumir essa regulamentação.
Fora que consta no Código de Defesa do Consumidor as diretrizes sobre o direito do cidadão às informações claras e precisas dos produtos, principalmente em relação a riscos à saúde.
Também existe a lei que regulamenta a obrigatoriedade da informação sobre a presença ou ausência de glúten nos produtos e as resoluções da Anvisa sobre a declaração da presença de tartrazina e fenilalanina nos alimentos.
Agora é esperar a solução e continuar de olho!

Fanpage/Facebook


Fonte: Asbran

Gases: tê-los pode ser bom sinal!

É normal o corpo produzir gases. Todo mundo tem algum gás em algum momento.
E tê-los pode ser sinal de boa saúde.
O organismo pode produzir mais gases ou menos dependendo do que comemos.
Se comemos alimentos conhecidos por estimular a produção de gases, como repolho e brócolis, por exemplo, temos mais.


fonte

Pesquisadores viram, por meio de seus estudos, que alimentos ricos em fibras podem aumentar os níveis de bactérias do intestino após alguns dias de ingestão.
Uma gastroenterologista de Minnesota explica: os gases produzidos pelo corpo podem ser um sinal de que as bactérias do organismo estão tentando nos manter saudáveis.
Ela diz mais: comer alimentos que causam gases é a maneira que as as bactérias do intestino têm de obter nutrientes. Se não comêssemos carboidratos elas poderiam nem conseguir se manter no intestino.
E nós precisamos manter essas bactérias lá, pois elas reforçam o sistema imunológico, protegem o intestino e previnem infecções.
De acordo com a gastroenterologista uma pessoa pode ter até 18 flatulências por dia e ser perfeitamente normal.
O gás pode surgir por duas vias: boca (através do ar que engolimos quando comemos) e da microbiota (centenas de diferentes bactérias do trato gastrointestinal).
Esses gases são, na maioria, dióxido de carbono, hidrogênio ou metano. As vezes há enxofre. E quando há, é aí que os gases ficam com cheiro ruim.
Mas o enxofre não é completamente ruim. Muitos dos compostos de enxofre dos vegetais são benéficos fora o fato de que as bactérias fazem o enxofre a partir de outros gases, diminuindo assim o conteúdo de gases do intestino.
Mas vale alertar: se isso começar a afetar negativamente na sua qualidade de vida, procure um médico!

Fonte: npr/Megacurioso

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Já bebeu a sua dose de veneno hoje?

Os dados podem assustar, mas é importante que tenhamos consciência. 
No ano passado (2013) o brasileiro consumiu 1 bilhão de litros de agrotóxicos. Cerca de 5 litros para cada um de nós.
O nosso país consome cerca de 14 tipos de agrotóxicos proibidos no mundo. Ano passado 4 foram banidos por causa dos riscos que causa à saúde, mas pesquisadores desconfiam que ainda estejam sendo usados.
Pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso analisaram amostras de leite materno e viram que em 44% delas aparecia um agrotóxico que prejudica os sistemas reprodutivo e endócrino.
Nessa mesma pesquisa viu-se que em todas as amostras de leite materno de mães que pariram entre 2007 e 2010 aparecia algum agrotóxico. Em 100% das amostras apareceram mais 2 tipos de agrotóxico não proibidos. Dentre outros.
Apareceram agrotóxicos em amostras de urina e sangue também.
A pesquisa traz a informação de que essas substâncias cancerígenas aparecem no corpo pela ingestão de ar, de água, pelo manuseio dos agrotóxicos e pela ingestão de alimentos contaminados.
É duro, mas é importante saber. É importante ter a informação.


Fonte: Asbran/IG


Restaurantes padrão Fifa

Por causa da Copa a Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai dar um plus em uma ação que ela já faz.
A ação é a fiscalização higiênico-sanitária dos estabelecimentos, orientações quanto às melhorias a serem realizadas e até fechamento de estabelecimentos que não estiverem de acordo com as regras de higiene e sanitárias para o funcionamento.
O plus é uma nota que vai ser afixada nos estabelecimentos para que seja de conhecimento do público quais locais estão de acordo ou não.
As notas do primeiro ciclo do projeto já foram divulgadas. Essas primeiras notas devem servir para orientar os proprietários quanto ás medidas que devem ser implementadas para que os estabelecimentos fiquem de acordo com as regras.
No segundo ciclo, os selos de categorização devem ser afixados nos estabelecimentos.
Os selos devem ser A, B, C e PENDENTE.


fonte

A expectativa da Anvisa é de que o fim do segundo ciclo aconteça até o final de maio.
O diretor de Gestão Institucional da Anvisa diz algo muito sensato: " Um estabelecimento mais luxuoso ou mais caro nem sempre significa uma situação sanitária melhor, para o cidadão é uma questão de transparência poder conhecer a situação de cada local".
Quem definiu quais estabelecimentos vão participar dessa fase do projeto são as autoridades. Elas se baseiamem alguns critérios, como rota turística, circuito gastronômico, áreas de lazer, entre outros.
Nessa fase inclui-se:
- 11 cidades sede da Copa (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.);
- 13 municípios;
- Aeroporto Internacional de Salvador/BA, Aeroporto Internacional de Fortaleza/CE, Aeroporto Internacional de Brasília/DF, Aeroporto Internacional de Confins/MG, Aeroporto Internacional de Cuiabá/MT, Aeroporto Internacional de Recife/Guararapes/PE, Aeroporto Internacional de Curitiba/PR, Aeroporto Internacional de Rio de Janeiro/RJ, Aeroporto Internacional de Porto Alegre/RS, Aeroporto Internacional de São Paulo/SP (Guarulhos) e Aeroporto Internacional de Natal/RN.
Esse projeto vai ser avaliado no segundo semestre de 2014 para que seja aplicado no resto do país.
Em Los Angeles, Nova Iorque, Londres, assim como na Dinamarca e na Nova Zelândia isso já acontece.
Será que o Fuleco vai conseguir botar ordem na casa?

Fonte: Asbran/Anvisa

Amêndoa

Estudos apresentados pela Sociedade Americana de Nutrição e divulgados no Daily Mail nos reafirmam os poderes da amêndoa.

fonte

O consumo de amêndoas pelas pessoas portadoras de diabetes ajuda a regular os níveis de glicose no sangue. Para se ter uma ideia: 100g de amêndoa torrada e salgada tem cerca de 11g de fibras. Imagine a oleaginosa in natura (sem torra e sem sal)!!
As amêndoas têm boas quantidades de cálcio, magnésio, fósforo, potássio. Isso tudo vai ajudar a regular a pressão arterial, ajudar na melhora da função dos músculos e nervos entre outros benefícios.
Elas também têm flavonóides, que agem como antioxidantes e melhoram o efeito da vitamina E, fazendo bem à pele.
Um dos estudos, realizado pela Louisiana State University, feito com 24.808 adultos maiores de 19 anos mostrou que os que comeram amêndoas tinham melhor estado fisiológico do que os que não comeram.
A questão da regulação de glicose no sangue foi comprovada através do estudo realizado pela Universidade Purdue onde notou-se também a maior saciedade daqueles que comeram amêndoas.
Os resultados de outro estudo sugerem que o consumo de amêndoas pode ajudar a diminuir a gordura abdominal. Talvez o motivo disso seja justamente a função sobre a saciedade.

Mas, cuidado: ela é bastante calórica, como toda oleaginosa.

Fonte: Asbran

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Educação além do prato

Trago para o conhecimento de vocês uma ideia inspiradora.
Foi lançado no início de maio de 2014 o Prêmio Educação Além do Prato da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
O Prêmio tem como objetivo divulgar receitas que privilegiem o uso de frutas, legumes, verduras, que promova as práticas alimentares saudáveis e que se inspirem na cultura alimentar local para os alunos da Rede Municipal de Ensino.
O objetivo também é integrar comunidade, escola, famílias, valorizar o trabalho das equipes das cozinhas das escolas e estimular a reflexão sobre a alimentação e as implicações dela na sociedade e na saúde.
A ideia é que cada Unidade selecione uma receita, faça um histórico sobre ela, selecione os ingredientes, faça testes e mobilize o maior número possível de pessoas da comunidade. E que as melhores receitas ganhem prêmios como viagens de intercâmbio, workshops, projetos de renovação da escola.
Tomara que essa ideia seja levada adiante, que dê certo.
O diálogo sobre alimentação, a valorização do que é produzido na terra são pontos bastante importantes.
Uma ideia para se aplicar nas terras gaúchas também.



Que a educação comece em casa, no prato e vá além!


Dicas para estimular as crianças a serem mais saudáveis

1- Pensar além da caixa de cereal.
Despejar cereal da caixa em uma tigela é fácil, mas fazer um smoothie de banana e leite não é assim tão difícil;

2- Fazer a sua comida preferida em casa ao invés de come-la em um restaurante sempre.
A tendência é que as refeições sejam mais saudáveis quando feitas em casa;

3- Experimentar comer mais frango, peixe e grãos e menos hambúrguer;

4- Fazer mais sorvete de frutas e oferecer menos sorvete industrial.
Bater algumas frutas no liquidificador e colocá-las em forminhas é uma boa dica;

loveandlemons.com

5- Incluir frutas e vegetais nas refeições das crianças sempre que for possível.
E não só in natura, mas também misturadas em bolos, cremes, sopas, lasagnas, etc;

6- Variar!
E incluir variedades de alimentos saudáveis no lanche das crianças;

7- No lanche de volta da escola escolher os não industrializados, como biscoitos feitos em casa ou frutas;

8- Fazer a comida saudável ficar irresistivelmente divertida;

canadianfamily.ca

9- Falar sobre como o alimento é gostoso ao invés de falar sobre como ele é saudável.
De acordo com um estudo da Universidade de Chicago as crianças podem falar que não gostam de determinado alimento porque sabem que faz bem para elas. Então, se isso acontecer, é interessante focar os comentários sobre como o alimento é gostoso;

10- Procurar receitas nas quais as crianças possam ajudar.
As crianças se sentem bem quando ajudam a preparar as refeições;

marthastewart.com

11- Fazer as refeições em família, quando for possível.
Assim fica mais fácil de saber o que e quanto as crianças estão comendo;

12- Cultivar hortas em família;

13- Se o menu para as crianças for essencialmente composto por comidas gordurosas, muita bebida doce ou sorvete, incentivar as crianças a experimentar o menu dos adultos;

14- Visitar fazendas, pois é o local onde são cultivados os alimentos;

15- Ensinar as crianças a comerem quando estiverem com fome e pararem quando estiverem satisfeitas;

16- Se nas primeiras tentativas esse plano não tiver resultado positivo, tentar de novo;

17- Aprender sobre o que compõe a comida, do que ela é feita;

18- Não deixar os personagens e as celebridades das embalagens dizerem o que você deve comer. Não se deixe levar pela publicidade;

AP Photo/McDonald's
Pepsi




















19- Ignorar o marketing das embalagens e ler a lista de ingredientes e as informações nutricionais dos produtos;

20- Não se habituar a ter refrigerante em casa. Fica mais fácil se não está ao alcance dos olhos;

21- Preparar as refeições em casa sempre que possível.
Uma boa dica é cozinhar em dobro e congelar a metade, assim você tem comida feita em casa e congelada para quando não tiver tempo de cozinhar;

22- Congelar os vegetais cortados.
Dessa forma você poupa metade do trabalho quando quiser preparar algo saudável;

Flickr: leibolmai

23- Não considerar a sobremesa como recompensa.
Quando fazemos isso agregamos naquele alimento um sentimento especial;

24- Combinar com os pais das outras crianças sobre o envio de lanches saudáveis para a escola.
Assim o seu filho não vai se sentir diferente por só ele estar comendo um lanche saudável;

25- Ter o costume de comer alimentos saudáveis;

26- Resitir aos pedidos pelos doces no balcão do caixa.

Flickr: meantux



Preciso ganhar peso e não perder

Muito se fala em dietas para perder peso de forma saudável, mas pouco se fala em dieta para quem precisa ganhar peso e quer fazer isso da forma mais saudável possível.
Claro que é possível ganhar peso sem ficar doente, sem ficar diabético, hipertenso, etc.

A Women's Health perguntou à nutricionista Lisa Young como as pessoas podem ganhar peso de forma saudável e ela deu algumas dicas:

"É complicado porque se você simplesmente comer mais pode acabar ficando cheio e lento".

- Investir em alimentos ricos em gordura boa, não a saturada. Nozes, abacate e azeite de oliva em maior quantidade são boas sugestões;

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- Beber mais suco, mas não somente o suco e mais nada. Beba suco com as refeições.
Normalmente se diz para as pessoas que estão tentando perder peso que prefira comer a laranja ao invés de beber o suco;

- Procurar uma academia e um profissional qualificado para ajudar você a se concentrar no ganho de massa magra.

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terça-feira, 13 de maio de 2014

Resenha: 7 Grãos Integrais Tio João

Versão "normal":


Versão "com passas":


Costumo usar ele como arroz.
Por ter tantos grãos integrais ele sacia bem.


Não costumo preparar como está na embalagem. Fica menos de 26 minutos cozendo, mas não fica cru e nem duro, não!
Como todo arroz integral, ele fica um pouco mais firme (mas as fibras são assim mesmo).
Perfeitamente "comível".


Os ingredientes com os grãos integrais descritos.


Ele é um pouco calórico.
Tem uma quantidade bem considerável de fibras:7,5 g em 1/4 de xícara de produto cru.
Bem pouco sódio.
Boas quantidades de minerais.
Mas vejam bem: referente ao produto cru. Por isso nem é bom deixar cozer por tanto tempo. Quanto mais cozido, mais a fibra fica amaciada e provavelmente mais nutrientes perdidos.

Na verdade ele é um produto bem simples.

O produto cru:


E, para que vocês possam ver como costumo prepará-lo e o produto cozido, pronto para consumo:


Para ver o vídeo em tamanho maior é só clicar naquele último símbolo da direita que a janela expande ou clicar na palavra "Bergamoteira" em vermelho aqui embaixo!
Por problemas no blog não consegui colocar aqui na postagem um link direto para o vídeo do canal da Bergamoteira no Youtube, mas segue abaixo!
Se inscrevam no canal da Bergamoteira no Youtube para receber em primeira mão o conteúdo que for postado! É só clicar aqui: Bergamoteira


Mostrem para os amigos!

Merenda escolar pelo mundo

O BuzzFeed Food fez uma seleção de fotos de diferentes merendas escolares de algumas escolas pelo mundo.
O interessante é ver a influência da cultura nos lanches.


Inglaterra
AP Photo/Sang Tan
Duas bandejas de merenda de uma escola primária de Londres. À direita: macarrão com brócolis, fatias de pão e frutas da estação. À esquerda: molho com legumes, arroz e brócolis, bolo com creme e banana. As opções de bebida são: leite ou água.


Indonésia
AP Photo/Achmad Ibrahim
A empregada doméstica da casa mostra o almoço que preparou para o filho do patrão: arroz, almôndegas, tofu e legumes. Também é uma escola primária.


Cuba
AP Photo/Franklin Reyes
Aluno de escola primária mostra o almoço: croquete de frango, inhame, ervilha, arroz e suco de laranja que levou de casa. Nessa escola as crianças levam as bebidas.


Equador
AP Photo/Dolores Ochoa
Lanche levado de casa: sanduíche de queijo, presunto, alface e tomate, maçã e caixa de suco de aveia.


Singapura
AP Photo/Wong Maye-E
Nesse centro de jardim de infância o almoço é preparado na cozinha da escola. Lanches saudáveis são oferecidos: frutas, pão caseiro, feijão, sopa, cevada fazem parte do cardápio servido entre as refeições.


Paquistão
AP Photo/Anjum Naveed
É oferecida comida caseira. O diretor diz que, se aparece alguma criança com junk food, eles pedem aos pais para que façam um esforço pela saúde das crianças.


Argentina
AP Photo/Natacha Pisarenko
Empanada de carne, bife à milanesa e batata.


França
AP Photo/Michel Spingler
Arroz, salmão, ratatouille, pão, salada com aipo e cenoura, laranja e donut.


Estados Unidos
AP Photo/Ted S. Warren
Salada verde e frango, pão de grãos, pimenta vermelha e molho de coentro.

AP Photo/Ted S. Warren
Sanduíche de queijo grelhado, salada de milho, cenoura e pêra.


Espanha
AP Photo/Manu Fernandez
Para o jardim de infância: sopa de legumes, carne, salada, pão, laranja ou banana e água.

AP Photo/Daniel Ochoa de Olza
Omelete, sopa de legumes, iogurte de banana e água.


Mali
AP Photo/Baba Ahmed
Garoto mostra suas rosquinhas fritas. Na capital a maioria dos alunos volta para casa ao meio dia para que possam almoçar com suas famílias e em torno de 15h voltam para a escola para retornar para casa às 17h.


Índia
AP Photo/Channi Anand
Garota mostra o almoço que sua mãe preparou: pão sírio, nabo e manga.


Comer consciente

Trago uma entrevista grande, mas que acredito que seja muito importante que todos leiam.
É a entrevista da nutricionista Sophie Deram para Renata Lacerda, da Gazeta Online.
Nessa entrevista, que a princípio pode parecer revolucionária, a nutricionista simplifica muito a relação com o alimento, coloca em pauta a "comida de verdade" e nos mostra como é simples se alimentar, diferente dessa relação complexa e cheia de dietas mirabolantes que cada vez mais vemos.


Shopie Deram é francesa e brasileira e doutora em Endocrinologia pela Faculdade de Medicina da USP.

A senhora é uma nutricionista contra dietas?

Eu sou muito contra dieta (risos). E quanto mais eu estudo, mais fico contra. Uma das coisas que mais assusta e estressa o cérebro é fazer uma dieta muito restritiva. O cérebro a percebe como um grande perigo e vai desenvolver mecanismos de adaptação. Ele vai aumentar o seu apetite, diminuir seu metabolismo e deixar você mais obcecado por alimento. 

É por isso que tantos voltam a engordar?

A curto prazo, a dieta vai funcionar. Só que o cérebro vai desenvolver mecanismos de adaptação, vai ‘ligar’ os genes do apetite e do armazenamento de gordura. A ciência mostra que 90% a 95% das pessoas que fazem uma dieta muito restritiva voltam a engordar, não só tudo de novo, mas ainda mais. Pelo menos 30% de quem faz dieta engorda mais do que perdeu com ela. O interessante é que, depois de uma dieta, o apetite de uma pessoa aumenta por até um ano após ela ter voltado a comer normalmente. E o risco de desenvolver compulsão é até 18 vezes maior depois de uma dieta restritiva. Os maiores transtornos alimentares (como bulimia e anorexia) que a gente trata começaram com uma dieta.

Então, qual a solução?

Primeiro, não enxergar o peso como a causa do problema, para não trabalhar só sobre a consequência. É preciso entender porque você engordou. Pode ser emocional, por fazer dieta, por comer de maneira não muito saudável, pode ser um medicamento que você está tomando ou uma fase de vida – a menopausa e pré-menopausa, por exemplo, são momentos muito sensíveis para a mulher. 

O que é o “terrorismo nutricional” que a senhora afirma que vivemos?

Hoje estamos focando no alimento de um jeito muito simplificado: ou o alimento é bom ou é ruim. Esse engorda e aquele emagrece. Não existe isso. Nenhum alimento por si só vai fazer engordar ou emagrecer. Quando você só foca nas calorias e nos alimentos, você esquece de escutar o seu corpo. Você não responde mais à fome ou à saciedade. Você só responde com terrorismo ao que você está comendo. Comer vira uma coisa estressante. E uma culpa. 

Dá para acabar com essa culpa?

Uma das coisas que eu trabalho muito no consultório é recuperar a sensação de fome e saciedade e o comer sem culpa. Nosso corpo é totalmente habituado a todo tipo de alimento. Claro que algumas pessoas têm problemas ou alergias, e isso tem que ser tratado. Mas colocar uma população inteira sem açúcar, sem glúten ou sem lactose é uma loucura! O terrorismo é esse: cada vez mais as pessoas não sabem o que comer. Acham que controlando o que elas estão comendo vão emagrecer. Na verdade, estão cada vez mais estressadas e com maior risco de ganho de peso.

Mas há dietas restritivas famosas que cortam glúten ou proteína e dão certo. Também não são recomendadas?

Para uma pessoa que tem doença celíaca, eu vou recomendar uma dieta sem glúten. Mas para uma pessoa que está bem, só porque ela quer perder peso, isso afeta muito a sua relação com os alimentos. Vira um inferno. Tirar o glúten é uma coisa muito difícil, muito estressante. Claro que a pessoa vai perder peso, e é por isso que está na moda. Só que, infelizmente, isso só aumenta aquele terrorismo nutricional. Em geral, cortar um grupo alimentar não é adequado. Somos onívoros, ou seja, animais que comem de tudo. Quando você corta um grupo alimentar, você assusta o seu corpo. Ele vai desenvolver adaptações que podem fazer você engodar mais a longo prazo.

Por que é tão importante acabar com essa culpa ao comer?

Quando você está com muita culpa, sofrendo muito terrorismo nutricional, você pode engordar, porque está estressado, em desequilíbrio diante da alimentação. Isso pode afetar o cérebro e “ligar” genes que vão fazer você engordar mais. Mas é bom lembrar que tem obesos que comem superbem. É bom não fazer discriminação. Pode ser um estresse na vida que aciona um mecanismo de proteção. A gordura era uma proteção contra a falta de alimentos e o nosso cérebro ainda pensa assim. Se você estressa muito o seu corpo, se fica sem comer, se corta carboidrato, ele reage aumentando a produção de gordura. Quando você está comendo com prazer, sem culpa, você come menos porque vai ficar satisfeito e não engole a comida. E também vai ter uma digestão diferente do que se comer com rapidez, com culpa, com estresse.

A senhora é contra os produtos light e diet?

Não sou contra. O que eu acho importante é mostrar que eles não são necessariamente interessantes para emagrecer. Para fazer produtos light e diet, a indústria fez uma troca. Tiraram parte da gordura, o que deixa ele sem gosto, e colocaram carboidratos. Açúcar, amido modificado, xarope de açúcar, todos esses carboidratos, dão bastante prazer no cérebro. A gordura tem 9 calorias por grama, mas o açúcar só 4. Então, o produto fica com menos calorias, mas não necessariamente mais interessante do ponto de vista da saciedade. E também pode ter um efeito diferente no metabolismo.

Então seria melhor comer algo que você goste em porções menores?

Na dúvida, é melhor pegar o alimento mais ‘in natura’ possível. Não estou dizendo orgânico, estou dizendo mais natural. Em vez de comer o iogurte light ou diet de morango, por exemplo, a opção que eu acho mais saudável seria o iogurte natural junto com o morango e um pouquinho de açúcar. É um alimento mais verdadeiro.

Mas como, então, emagrecer? 

Primeiro, é preciso ter excesso de peso e nem todo mundo tem. Pessoas que estão com peso saudável e que querem emagrecer mais vão assustar o corpo. Essa preocupação de emagrecer é muito exagerada hoje. As pessoas estão muito focadas nisso. É “bom dia, você emagreceu” ou “você engordou”. Antes se falava do tempo! Uma pena. Mas uma pessoa que tem sobrepeso precisa saber que não há uma solução só. As dietas hoje dão a mesma solução para todo mundo. Isso não dá certo. Cada um tem um metabolismo, uma história, uma razão diferente para o sobrepeso. Mas uma dica interessante é essa: comer mais alimentos verdadeiros. 

Ou seja, menos industrializado.

Isso, menos industrializados. E não estou dizendo que sou contra alimentos industrializados. Sou engenheira agrônoma, trabalhei em indústria, e acho que eles ajudam muito no dia a dia. Mas, quando puder, cozinhe, prepare o prato em casa, coma alimentos que vêm da natureza e tente evitar essa preocupação de dieta. Isso está fazendo com que ninguém coma junto. Sei de pessoas que levam marmita para eventos sociais. A gente está cada vez mais com esse terrorismo da nutrição. Se você volta a comer alimentos verdadeiros, para os quais a gente foi adaptado, você não deveria ter essa preocupação de calorias, de engordar. O que você deveria ter é uma consciência maior de como está se sentindo. Estou com fome? Vou comer. Estou sem fome? Vou parar de comer! Alguém que está respondendo bem a essas perguntas chega a um peso saudável. É o que em inglês se chama “mindful eating”, o comer consciente. É um bom jeito de emagrecer de maneira suave e para a vida inteira. 

O comportamento alimentar é tão importante quanto o que se come?

O “mindful eating” é totalmente isso. Pesquisas com crianças mostram que se você cuidar mais do ambiente, sem falar do que ela está comendo, ela vai ter menos risco de engordar. Não é só o que você come. É também como você está comendo. Ter um comportamento adequado à fome é comer de maneira consciente. E se, ainda, você consegue comer com prazer e sem culpa, você será supersaudável. E comer com prazer não é comer com gula. É diferente. Não é liberar tudo. É comer devagar, o alimento que você gosta, saboreando e sem estresse. 

Comer fora é mais difícil...

Na rua, a tentação é grande. Então também temos que comer devagar para perceber quando estamos satisfeitos. E quando isso acontecer antes do fim do prato, não precisa comer a porção inteira. Escute o corpo. Não é só porque está pagando um preço fixo, numa churrascaria, que você tem que se entupir de comida. Aproveite o momento com os amigos, converse, sinta o alimento. Não existe nenhum alimento ruim. O que existe são alimentos mais interessantes do que outros.

Hoje, muita gente se diz viciada em doces e fast food. Como elas podem comer de forma mais saudável?

Primeiro, se conscientizar de que esse vício é real. Esses alimentos focam no nosso cérebro e podem viciar mesmo. Mas é possível mudar. Não fazendo dieta restritiva. O que eu aconselho é incluir, cada vez mais, alimentos verdadeiros. Eu nunca retiro alimentos de ninguém porque isso é muito frustrante. O que trabalho é uma atitude positiva. Pode comer de tudo, mas inclua mais legumes, mais arroz, mais feijão. Tome mais água, evite o excesso de bebidas doces, tanto refrigerantes quanto sucos. E aí a pessoa, sozinha, consegue se livrar desse vício. Tenho pacientes adolescentes que saíram da obesidade sem deixar de ir ao Mc Donald’s com os amigos. Isso faz parte da vida do adolescente. É um erro tirar isso dele. Mas quando você inclui os alimentos verdadeiros, automaticamente, você vai comer menos dos outros.

Fonte/foto