sexta-feira, 25 de abril de 2014

Resenha: Nesfit

Vamos olhar o rótulo da tão famosa bolachinha fit?



Essa era novidade para mim.
A que eu já tinha experimentado era essa:

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Achei bem gostosinha essa de chocolate. Provei a de morango também. Igualmente gostosinha.
Gostosinha "até demais" eu diria.

Diz, em local bem visível, na embalagem: 91 kcal por pacote. Mais ou menos a mesma média de uma barra de cereal.


A lista de ingredientes e as informações nutricionais da embalagem de fora são as mesmas da embalagem de dentro.
Primeiro de tudo, em maior quantidade, está a farinha branca (farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico). Depois vem a integral, óleo vegetal, 2 açúcares, sal e fermentos.
Em resumo esse biscoito deve ser uma mistura de farinha de trigo branca, farinha integral, açúcar, óleo vegetal e sal com um monte de substâncias de nomes estranhos que servem para que o biscoito demore para estragar e se mantenha crocante.
De leite ele tem só traços. Os intolerantes a lactose podem experimentar e nos contar se é possível!



146 mg de sódio vai ser, mais ou menos, 2% de 5 g de sal diários.
Provavelmente vai saciar pouco, pois tem menos fibras do que carboidratos e proteínas.

Vamos ao biscoito em si.



Vem em pacotinhos individuais assim e quando você abre..


Quando coloquei na boca as primeiras coisas que senti foram:
1° sabor salgadinho
2° meio do caminho entre pouco de sal e biscoito adocicado
E aí me causou estranheza e fui olhar os ingredientes. Primeiro tem 2 açúcares e depois o sal.

Continuei comendo e, no final, comecei a sentir sensação de boca seca. Foi complicando de mastigar.

Acredito que a farinha integral é mesmo só para dar essa cor "salpicadinha" no biscoito. Porque quando algum produto tem bastante farinha integral, de centeio, linhaça, etc. a gente sente o sabor diferente.
Deve ser por isso que os alimentos puramente integrais são pouco aceitos.
Me pareceu um primo do Club Social que quer ser do bem.

Entre esse e o snack de soja.. ainda prefiro o snack de soja!

Alimento sem glúten de verdade

Você conhece esse manifesto?

A PROTESTE fez testes em um alimento teoricamente sem glúten e encontrou adivinhem o que? Glúten!
Existe uma lei que obriga os produtos alimentícios a informarem nos rótulos sobre a presença de glúten, para prevenir e controlar a doença celíaca. É a Lei 10.674, de 16/05/2003.
Então, pela segurança e saúde dos celíacos foi criado esse movimento da PROTESTE em parceria com a FENACELBRA (Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil) que deu início a essa luta para que a ANVISA exija a obrigatoriedade da informação correta e verdadeira nos rótulos. Qual o percentual máximo de glúten nos alimentos que se denominam "livres de glúten"?
A PROTESTE e a FENACELBRA propõem que o limite máximo seja de 10 ppm (parte por milhão) (mg/kg) de glúten para os alimentos ditos livres de glúten, sendo assim, seguros para o consumo dos celíacos.

A página do manifesto: http://gluten.proteste.org.br/ com mais informações.

Fonte: Grupo ACELBRARS no Facebook https://www.facebook.com/groups/acelbra.rs/

Embalagens criativas para alimentos




















































Os segredos da Antártica nas lavouras brasileiras

Existe outro grupo de pesquisadores que também está estudando e pensando nas lavouras: o pessoal da Antártica.

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Eles pesquisam as plantas de lá desde 1986 e descobriram muitos pontos curiosos.
Dentre eles o fato de que as plantas sobrevivem soterradas por até 6 metros de gelo, a -10°C e sem luz.
As árvores estão petrificadas e só crescem musgos, liquens e algas.

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A ideia é descobrir qual é o gene que produz proteínas anticongelantes e que é responsável por toda essa resistência e criar grãos transgênicos que não morram com as geadas ou adaptar as culturas tropicais para o clima do sul do Brasil.


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Até uma possível esperança para a cura do câncer foi encontrada, em uma alga que é consumida pelas aves. O extrato da planta funciona como veneno e, em alguns casos, pode funcionar como remédio. Os pesquisadores testam esse extrato em células cancerígenas.
Esse mesmo extrato foi testado em insetos que ficaram paralisados por cerca de 60 segundos. Daí talvez possa surgir um inseticida também.

Mas como tudo que depende de pesquisas, a espera é longa.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Resenha: molho de soja, o famoso molho shoyu

Porque as pessoas dizem que devemos tomar cuidado quanto ao uso do molho shoyu?

Sim, ele está usado. Em casa de ferreiro.. o espeto é de pau.

Vamos olhar o rótulo dele?
Os ingredientes:



O sal vem antes da soja.
Lembra que na lista os primeiros ingredientes estão em maior quantidade?




818 mg de sódio em 1 colher de sopa.
Quem usa só uma colherinha de sopa de molho shoyu?
Quando precisamos colocar no yakissoba, por exemplo, precisamos usar mais do que isso.

Vocês se lembram da quantidade de sódio da mostarda diet?


Mesma medida caseira.. 1 colher de sopa.
Essa, sim, a gente normalmente usa uma quantidade mais próxima de 1 colher de sopa.
Aqui nós conversamos sobre essa mostarda diet.

E a quantidade de sódio do Fibz?


Em 1 copo de 200 ml  tem 23 mg de sódio.
1 copo é mais quantidade do que 1 colher de sopa, certo?
Aqui nós conversamos sobre o Fibz.

Se usarmos 7 colheres de sopa de molho shoyu teremos ultrapassado a quantidade segura de sal para uma pessoa adulta e saudável em um dia inteiro: 5g.

Por isso, e provavelmente pelos conservantes e corantes e açúcar, é que é importante pegar leve quando usarmos o molho shoyu.
Ou usar uma vez na vida e outra na morte.

As plantas também pensam

Já viu essa?
Estudos recentes mostram que as plantas se comunicam entre si. Elas fazem isso através de compostos voláteis. Esses compostos viajam pelo ar e "avisam" outras plantas sobre predadores fazendo, assim, com que elas possam se tornar mais resistentes às pragas. Esses compostos podem viajar até 60 centímetros.

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O principal autor do estudo explica: as plantas passaram por uma seleção em que precisaram lidar com os mesmos desafios impostos para os animais e por causa disso desenvolveram esse tipo de comportamento mais sofisticado, mais parecido com os dos animais.
Isso tudo está sendo possível de pesquisar por causa dos avanços nos estudos em biologia e fisiologia vegetal.
O autor levanta a questão de que, através disso, pode ser possível manipular as defesas de safras inteiras.

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Será que isso tem algo a ver?