Já chegamos ao ponto de haver risco de extinção de alimentos.
Alguns que corremos o risco de não ver mais por aí:
Chocolate
O cultivo do cacau não é mais tão lucrativo quanto era há alguns anos. Cada nova safra leva anos para crescer, o cacau deve ser descascado à mão e sob forte calor. A recompensa gira em torno de 0,80 centavos de dólar para o agricultor.
Fora as questões como mão de obra escrava e trabalho infantil que infelizmente hoje em dia estão ligadas ao cacau.
Sardinha
As sardinhas têm tendência a flutuar de acordo com a temperatura da água e elas têm se reproduzido menos desde que as águas do Pacífico ficaram mais geladas. No entanto, a pesca não perdeu intensidade.
Tequila
Ela pode deixar de ser fabricada pelo mesmo motivo do cacau: custo.
O agave-azul já não é mais tão lucrativo quanto o milho, por exemplo.
Fora o fato de que leva mais ou menos 12 anos para o agave-azul estar apto a produzir a frutose necessária para a fazer a tequila.
Vinho
O motivo é simples: todos descobriram os prazeres de beber vinho.
O aumento no consumo de vinho cresceu cerca de 1%, mas a produção caiu mais de 5%. E mais: a produção de vinho na Europa, que produz mais ou menos metade da oferta mundial, caiu cerca de 10%.
Queijo de cabra
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Por causa da epidemia que tomou conta das cabras e ovelhas em 2010 no Reino Unido, os produtores precisaram abater seus animais e muitos abandonaram o negócio de vez.
Como já é de se imaginar, a demanda não deixou de aumentar.
Bacon
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Nessa lista entram também outros produtos derivados do porco.
Aqui entram uma combinação de fatores: o aumento do custo dos alimentos, fracas colheitas de milho e soja.
O Departamento de Agricultura dos EUA divulgou em 2012 um relatório que previa que os criadores de porcos iam cortar suas produções para diminuir suas perdas.
Isso não significa obrigatoriamente que o bacon vai acabar, mas certamente o valor vai aumentar.
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