A descoberta foi feita por uma química brasileira chamada Milena Boniolo há alguns anos.
Ela fez uma farofa de banana (exposta ao sol, triturada e peneirada), colocou na água e notou que ela atraía para si os metais pesados presentes na água, como urânio, cádmio, níquel e chumbo.
Depois disso o processo continua: retira-se a farofa e o metal da água, separa-se um do outro e usam-se os metais para outros processos químicos e a farofa pode ser usada novamente para despoluição.
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O objetivo da pesquisa é ajudar as indústrias que poluem a descontaminar a água antes de devolverem ela para o meio ambiente.
Cada vez mais a água está escassa. Na China cerca de 40% dos rios já estão contaminados por metais pesados em níveis irreversíveis. Eles só podem ser usados para navegação. Se algum ser vivo tiver contato com essa água, pode ter graves problemas de saúde.
Os metais pesados, depois de ingeridos, não saem do organismo, só se acumulam mais. Podem causar intoxicações, problemas neurológicos e até câncer.
O mercúrio é um metal que causa mais estragos em humanos. Se consumimos um peixe contaminado, o mercúrio vai fazer mais mal a nós do que ao peixe. Isso tudo porque o homem está no topo da cadeia alimentar e quanto maior o nível da cadeia, mais estragos causa.
Além da banana o coco e a cana também exercem essa função.
Especialistas da Universidade Federal do Espírito Santo descobriram que a parte mais carnuda do coco (mesocarpo) remove da água quantidades significativas de fármacos, pesticidas, corantes e metais também.
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O bagaço da cana também possui fibras que são capazes de despoluir a água.
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